Na escola e no ambiente familiar é comum o uso de Acompanhantes Terapêuticos (AT) para ajudar a criança a responder as demandas cotidianas.
A ideia do AT, na verdade, contribui para que os objetivos escolares e a dinâmica familiar sejam alcançados. A independência da criança em relação as tarefas é o objetivo principal da intervenção, no entanto, o caminho para que isso ocorra nem sempre é tão claro.
Para que a criança possa desenvolver a independência na escola e na vida é necessário que essa habilidade seja treinada, além disso, alguns comportamentos inadequados devem ser diminuídos e outros comportamentos adequados aumentados.
Podemos mencionar alguns objetivos do AT, como bloquear estereotipias da criança, o que gera irritação, gritos e choros. Dar demanda concorrentes para a criança é uma das formas mais comuns de se trabalhar a estereotipia.
Outro papel importante é auxiliar a brincadeira funcional, o ensino envolve o bloqueio do comportamento sem função e o reforço de comportamentos mais adequados.

Lembrando que na escola, por exemplo, existem objetivos pedagógicos a serem alcançados. É importante, dependendo da criança, a revisão desses objetivos para indicar ao AT até onde ele deve ir. Se os objetivos são os mesmo dos outros alunos, então o trabalho do AT deve ser realizado no sentido do alcance desses objetivos pela criança.

Outro ponto é a socialização, o AT também deve possibilitar que a criança desenvolva essa habilidade, ensinando brincadeiras sociais e a comunicação entre pares.

Cuidados pessoais com o uso do banheiro, o se alimentar sozinho, escovar o dente também devem ser estimulados e treinados pela AT.

E, claro, a Comunicação que possibilita que a criança se comunique de maneira adequada e aumenta a fluência verbal da criança, o que também deve ser fortalecido pelo trabalho do AT.