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Cordões de identificação: o que são e para que servem?

Imagine estar em um ambiente público e não ser compreendido em suas necessidades porque estas não são visíveis. Essa é a realidade de muitas pessoas com deficiências ocultas. 

Os cordões de identificação surgem como uma solução simples, mas poderosa, para comunicar de forma discreta e eficaz essas necessidades, promovendo inclusão, acessibilidade e empatia.

Cordões de identificação são acessórios usados no pescoço, normalmente decorados com padrões ou símbolos específicos, que sinalizam condições de saúde ou necessidades especiais. São mais do que acessórios; eles são ferramentas de empoderamento para pessoas com necessidades especiais. Além disso, incentivam o respeito, a paciência e a compreensão nos ambientes onde são utilizados.

Eles foram criados para facilitar o reconhecimento de deficiências e ajudar em situações que requerem atenção diferenciada. Isso é particularmente útil para pessoas com deficiências ocultas, como transtorno do espectro autista (TEA), ansiedade, epilepsia, entre outras​.

Esses cordões não substituem documentos médicos, mas funcionam como um complemento visual para indicar que o portador pode precisar de suporte ou de atendimento prioritário.

Existem diferentes tipos de cordões, cada um com propósitos e simbolismos próprios:

1. Cordão de Girassol

Criado no Reino Unido em 2016, o cordão de girassol é destinado a pessoas com deficiências invisíveis. Ele se popularizou no Brasil a partir de 2023 e foi regulamentado pela Lei n.º 14.624. Entre as condições mais comuns associadas a ele estão:

  • Transtorno do Espectro Autista (TEA)
  • Epilepsia
  • Fibromialgia
  • Ansiedade severa

Esse cordão comunica silenciosamente que o usuário pode precisar de paciência, suporte ou atenção diferenciada. É amplamente utilizado em aeroportos, supermercados e ambientes corporativos​.

2. Cordão de quebra-cabeça

Ligado à conscientização sobre o autismo, o padrão de quebra-cabeça simboliza a complexidade do transtorno. No entanto, muitos preferem o símbolo do infinito colorido, que reflete uma abordagem mais moderna e inclusiva à neurodiversidade​.

3. Outros cordões

  • Deficiência visual ou auditiva: cordões com símbolos específicos, como o de uma orelha ou um olho, para facilitar o reconhecimento em situações de atendimento.
  • Condições crônicas: algumas doenças, como diabete ou epilepsia, também utilizam cordões para identificar situações que podem demandar intervenções emergenciais.

Cordões de identificação não apenas facilitam a comunicação sobre necessidades especiais, mas também são ferramentas poderosas de inclusão social. Em escolas, empresas e hospitais, eles ajudam a criar ambientes mais acolhedores e a eliminar barreiras de preconceito e desinformação​.

Promover a conscientização sobre o uso desses acessórios contribui para a construção de uma sociedade mais empática e preparada para atender a diversidade.

Em emergências, como crises epiléticas ou episódios de ansiedade severa, os cordões de identificação desempenham um papel vital. Eles permitem que profissionais de saúde ou equipes de resgate compreendam rapidamente a situação e ofereçam o suporte adequado, aumentando a segurança e o bem-estar dos usuários.

Se você está em busca de um cordão de identificação para você ou para um ente querido, considere as opções disponíveis e consulte instituições de apoio. Juntos, podemos ajudar a criar um mundo mais inclusivo e adaptado às necessidades de todos.

E lembre-se, a Pediakinder está aqui para apoiar a jornada de cada criança, proporcionando um ambiente de acolhimento, cuidado e inclusão. Oferecemos suporte especializado para crianças com condições como autismo, deficiências motoras e outras necessidades de reabilitação. 

Se você está em busca de orientação ou acompanhamento profissional para o seu filho, entre em contato conosco.

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